Nos últimos anos, a violência generalizada vem
recrudescendo em várias cidades do mundo fazendo um estrago imenso, vitimando
crianças, adolescentes e adultos de todas as camadas sociais e evidenciando a
incapacidade do poder instituído em garantir o direito dos cidadãos de estarem
em segurança no território que escolheram para viver.
Analisando os registros dessa violência, é possível
verificar desavenças internas nas famílias que acabam gerando agressões e
mortes por motivos fúteis, ao mesmo tempo em que os conflitos urbanos de toda
ordem vão se espalhando desde roubos, furtos ou desentendimentos ocasionados em
bares, campos de futebol e em tantos lugares que, em determinados momentos, dá
a impressão de vivermos uma verdadeira epidemia.
A tendência é crescente, infelizmente e tende a vitimar
mais pessoas de bem que não sabem o que fazer para conter esse estado de
coisas. Alguns seres estão alienados a tudo isso e fingem que o que ocorre ao
seu redor não tem a ver com as atitudes que tomam no dia a dia.
Na verdade, é preciso montar uma grande corrente de
desarmamento para que as pessoas analisem e pensem um pouco mais nas suas
posturas. Alguns conflitos começam dentro das insatisfações internas dos
indivíduos e vão tomando vulto a ponto de alcançar um nível acima do tolerável,
atingindo outros ao seu redor e provocando prejuízos de diferentes ordens.
Sem aprofundar a questão, é necessário que nos lembremos de uma frase que
propõe: “Amai ao próximo como a ti mesmo”, mesmo porque, quem ama ao seu próximo é porque experimentou amar
a si mesmo e está pronto a considerar as eventuais faltas que os outros
cometerem e que poderiam significar algum tipo de desconforto.
Aliado ao amor que devemos exercitar em favor de uma vida saudável em todos os
sentidos, é necessário considerar que somos seres errantes em processo contínuo
de Evolução e, nessa direção, fomos convidados para viver num Planeta que está
em transição, portanto, possibilitando o aprendizado em situações que se
caracterizam como provas e expiações.
Nessa grande escola a que estamos sendo submetidos,
precisamos vencer os nossos próprios medos, nossas eternas insatisfações e
começarmos a trabalhar incessantemente para que possamos aceitar os outros
seres como eles verdadeiramente se apresentam, com falhas e muitas
imperfeições, afinal, estamos todos num mesmo patamar de aprendizado.
Agindo com prudência e moderação, exatamente porque não
sabemos nada, ainda, é importante que reciclemos nossos procedimentos e que
estejamos dispostos a perdoar as eventuais falhas daqueles que caminham ao
nosso lado, sobretudo porque eles foram colocados nessa posição porque
precisamos apreender juntos e compartilharmos as experiências em proveito
comum.
O estado ideal que merecemos vivenciar de tranquilidade e
respeito em todos os sentidos passa pela nossa disposição e vontade de melhorar
o entorno onde estamos estrategicamente colocados. Não dá para cobrar de quem
quer que seja uma melhor situação de vida se cada um não fizer a sua parte.
Parabens pelos textos e pelo blog, abraços, Luisão.
ResponderExcluirMuito Obrigado..
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